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GEMMA GALGANI - 17 de novembro de 2012 - Autres Dimensions


Áudio da Mensagem em Francês

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Áudio da Mensagem em Português

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Eu sou GEMMA GALGANI.

Irmãs e Irmãos na humanidade, nesse lugar como em todos os lugares, que a Graça seja.

Eu intervenho, junto de vocês, tanto enquanto Estrela UNIDADE, elemento constitutivo do Elemento Ar, como oficiante do Manto Azul da Graça, como o que está em ressonância com a Porta UNIDADE e a Humildade.

Eu tenho poucas palavras para entregar a vocês, mas elas serão levadas, até o seu Coração, pela Luz Vibral, pela Graça e pela Onda da Vida.

Essas palavras são apropriadas a este espaço que está aberto e que deve conduzi-los até o nosso encontro, com MARIA, em 1º de dezembro (ndr: 1º de dezembro de 2012, das 14 às 15 horas [das 11h00 às 12h00 (meio-dia) – hora de Brasília; das 13h00 às 14h00 – hora de Lisboa] – ver os detalhes na intervenção de MARIA de 17 de novembro de 2012 (1)).

O que eu tenho a dizer-lhes é uma apologia ao Coração, ao Amor e à Beatitude.

O Amor é o que nós somos.

Ele não pode ser dissociado do que nós Somos.

Assim, a dissociação do Amor, em meio a este mundo onde vocês estão e onde eu coloquei a minha alma, existindo apenas pela privação do Amor e pela falta do Amor, inseriu vocês nos hábitos e nos mecanismos de regulação denominados, aí onde vocês estão, a vida.

O que se desenrola em vocês, e o que se desenrola no conjunto deste sistema solar, é exatamente a mesma coisa.

O seu Coração, o seu Sol (o Sol Interior como o Sol visível) deve expandir-se, dilatar-se e não mais ser reprimido no seu Amor, na sua manifestação.

O que se desenrola no Céu, desenrola-se no seu Coração.

O que se desenrola no Sol, desenrola-se no seu Coração.

O Sol (guardião da Eternidade, guardião do Corpo de Estado de Ser, guardião do Logos Solar ou princípio CRISTO / MIGUEL) deve agora dar rédea à Irradiação do Amor, à Unidade do Amor, à Verdade do Amor.

A Unidade é viver a descoberta do Amor, na carne, transfixando e irradiando esta carne, transmutando-a.

A expansão do Amor, a sua revelação (no seu Coração como no Sol), é, muito exatamente, o que se desenrola (do mesmo modo, na mesma Unidade) no seu peito como no Sol.

O seu Coração é, de qualquer forma, o seu Sol, aquele que foi intimidado, reprimido e confinado.

Então, o Coração se abre e vive o que ele É.

Ou vocês o alcançam e o acompanham.

Ou vocês ali resistem.

O Fogo do Coração consome, mas não queima.

O Fogo do Coração, aquele da Unidade, é substituído pela Presença, durante essa Passagem que é para viver.

Uma realidade se extingue, enquanto outra aparece.

Essas duas realidades não tomam sua fonte e sua origem no mesmo local e com a mesma intensidade.

O amor humano, que todos nós conhecemos, é tributário das condições humanas.

O Amor divino, o Amor sem limites, o Amor sem condição, não pode ser condicionado por qualquer aspecto da vida que vocês levam.

O Amor é independente das circunstâncias, é independente da sua idade, independente das suas condições, independente mesmo dos seus recursos.

Ele de nada depende deste mundo.

Ele de nada depende porque o seu princípio é Irradiar, aquecer e fazer viver a Paz.

O novo Sol, o seu novo Coração, aquele da Eternidade, nasce no Interior de vocês.

Qualquer que seja a distância que pode lhes parecer ali ter que percorrer, lembrem-se de que não existe distância alguma (somente para o olhar da personalidade que ali acredita).

A Unidade os convida a superar e a transcender um nível de realidade e a viver o nível de realidade que lhes propõe o próprio Sol e a própria FONTE.

Isso tem por nome Amor, mas não um amor que lhes poderiam explicar, ou quantificar, ou definir, segundo o estado do seu efêmero, mas, sim, um Amor indizível, da sua Presença, em vocês, do Sol.

Quer o denominem o CRISTO, quer o denominem um Duplo (qualquer que seja), um Arcanjo, ou MARIA, ou mim, não tem qualquer importância.

Porque viver o Coração, no coração do Coração, é não mais ver a mínima diferença entre vocês e Ele, ou entre vocês e seja quem for.

Este Amor nada tem a ver com um apego, com uma atração, com uma responsabilidade, com uma condição, já que este Amor é a nossa natureza.

O Amor chama o Amor.

O Sol vem chamá-los.

Os sinais do Céu vêm despertá-los.

Os sons do Céu e da Terra (que vocês percebem nos seus ouvidos, mas também exteriormente) vão sobrepor-se, eles também.

Desta sobreposição resultam, ao mesmo tempo, a Beatitude e o desaparecimento do todo efêmero.

O desaparecimento do próprio sentimento de ser uma pessoa, em um corpo, inserida em uma vida e inserida neste mundo que faz a sua realidade.

O Sol convida vocês.

MARIA e as Estrelas, nós convidamos vocês.

Nós os convidamos para estar aí, mais perto do que vocês são, no coração do Coração ou no centro do Centro, no aposento mais íntimo do seu Coração.

Aí onde tudo ali está.

Aí onde tudo está inscrito.

Aí onde nada mais há a escrever, nada mais há a mudar.

O apelo dos Elementos, e a fusão dos Elementos, ajudam-nos a colocar-se no coração do Coração.

E é apenas no coração do Coração que vocês vivem o que vocês São, sem desejo, sem espera, sem ideias preconcebidas, sem interrogação, simplesmente nesta Presença durante essa Passagem que está, eu os lembro, sob a ação e a égide, com vocês e em vocês, do Arcanjo URIEL.

Nesta última Passagem, vocês são convidados a superar o que vocês acreditam ser.

Vocês são convidados a superar toda história e toda lógica (no sentido deste mundo) a fim de ir para esta Eternidade e esta irradiação infinita da Beleza que vocês São.

Para isso, realmente nada mais há a fazer senão Ser.

Estar em permanência nesta Doação de Si, neste Abandono de Si, onde o outro não tem mais nem menos importância do que vocês, que este outro seja uma pessoa próxima de vocês ou estritamente desconhecida sobre este planeta.

Não mais estar atribuído à sua pessoa é não depender mais de uma circunstância ou de uma condição deste mundo.

É ali estar plenamente Presente, plenamente Desperto, plenamente Liberado, plenamente em Paz.

A Unidade e o Sol dão-lhes a ver, dão-lhes a viver, assim como a Terra, a intimidade a mais profunda e a mais intensa.

Vocês nada têm a empreender, durante esse tempo.

Vocês apenas têm que se posicionar.

Vocês apenas têm que escutar e ouvir o canto do Amor.

Aquele que os chama pelo seu nome.

Aquele do canto da sua alma e do seu Espírito que canta nos seus ouvidos.

Aquele do canto da Terra e do canto do Céu, na mesma sinfonia e na mesma música.

Dessa maneira, Ser não está tão afastado como o que pode dizer-lhes a sua culpabilidade ou o seu mental.

Deixem tudo isso.

Não se ocupem de mais nada.

Porque, se vocês estiverem no coração do Coração, neste estado de Unidade, de Presença, da Infinita Presença, não há qualquer justificativa que possa resistir à evidência do Amor.

O Amor é alimento.

Isso vai se tornar cada vez mais verdadeiro, não mais somente como uma busca, como um objetivo, como uma necessidade, mas como a Verdade do que está aí.

O Sol (nesses tempos, até mesmo, da sua Terra) vive sua mutação, como lhes foi anunciado por grandes seres.

Assim como o seu Coração que estava, até agora, confinado no seu peito, revela-se, em todas as direções e em todas as Dimensões.

Porque aí é o seu lugar: aquele que não é mais tributário, justamente, de um lugar, de uma localização, de um tempo ou de uma condição.

Então, nós os convidamos a esta doçura.

Nós os convidamos a esta Unidade, a este encontro com o Sol, com o CRISTO, com vocês mesmos.

E, para isso, para viver a totalidade deste Encontro, vocês não têm nenhum aonde ir, visto que vocês ali já estão.

Naturalmente, quando nós deixamos a Terra, nós não estávamos habituados com tamanha ausência de limites, com tamanha Liberdade.

Mesmo se eu pude lhes contar a minha história, eu lhes contei a minha história na encarnação.

Mas eu gostaria de lhes contar, agora, de maneira bem rápida, o que se desenrola no momento em que o que pertence à ilusão e ao efêmero desaparece.

Acontece exatamente o que vocês vivem: o sentimento de já estar em outros lugares, enquanto estando plenamente consciente.

Esse sentimento de dilatação e de expansão ocorrendo simultaneamente em todas as direções, em todos os tempos e em todas as Dimensões.

É isso a Beatitude: não mais ter necessidade de ser tributário de uma forma, mas ser todas as formas possíveis.

Não mais estar confinado em uma Dimensão, mas percorrer, livremente, o conjunto das Dimensões.

É estar aqui, plenamente Presente, muito além da fé, muito além da sua crença no que quer que seja, mas viver, realmente, muito mais do que o Fogo do Coração.

É viver o esquecimento de toda condição, de toda circunstância, de toda história e de toda pessoa.

Porque é aí que vocês são eternos e em nenhum outro lugar.

Pouco a pouco, a expansão do Sol (e a expansão do seu Coração, ocorrendo de maneira sincrônica) realiza a Ascensão, a transfiguração da carne e a sua Elevação.

O efêmero desaparece.

A Eternidade se revela.

Se vocês deixarem a Eternidade estar aí, então o efêmero não poderá mais ser alterado pelo que quer que seja.

Qualquer que seja o futuro do efêmero, ele desaparece.

E este desaparecimento traduz, aliás, justamente, o seu efêmero.

Vocês são convidados pelo Sol, vocês são convidados pelo seu Coração, ao coração do Coração, a percorrer a totalidade da sua Eternidade.

Então, é claro (e isso foi abordado, nesse dia como em outros locais), a necessidade, às vezes, de reprimir, eu diria, uma forma de entusiasmo explicando algumas experiências no seu corpo e nas extremidades, em particular.

Se vocês aceitarem a irradiação do seu Coração novo, nada deste corpo pode incomodar, mesmo se houver sinais, dores ou pressões em zonas específicas deste corpo de carne.

Vocês veem, clara e rapidamente, os prós e os contras.

Alinhar-se irá se tornar cada vez mais fácil.

Haverá cada vez menos questões a se colocar.

No coração do Coração, encontra-se a evidência.

Aí onde não pode sequer mais existir a mínima questão, a mínima interrogação, a mínima dúvida, a mínima ilusão.

Viver isso é já viver a Eternidade, mesmo no efêmero.

Vocês facilitam assim esta transição, esta época de Passagem.

Vocês facilitam, em vocês, a Eternidade, em detrimento do que é efêmero.

As minhas palavras não devem se tornar uma crença ou uma adesão, mas devem ser, antes de tudo, o que vocês vivem.

Isso releva de vocês e de vocês sozinhos.

Não coloquem ali qualquer julgamento de vocês mesmos, qualquer culpabilidade de vocês mesmos.

Sejam Lépidos em relação a isso.

Isso acontece agora.

E se isso não acontecer em vocês, então sejam ainda Humildes, estejam ainda mais Presentes a fim de se tornarem ausentes ao efêmero.

Vocês não têm outra escolha, vocês não têm outra possibilidade.

Não é necessário se esforçar, nem sentir qualquer culpa porque Ser, porque viver a Beatitude, não é nem um esforço, nem uma culpabilidade.

É, simplesmente (e isso será cada vez mais), o seu estado natural, o seu estado inato.

E encontrar isso é, efetivamente, não somente uma grande Alegria, mas uma grande Paz.

E isso se transforma, muito rapidamente (esta Paz), em Êxtase e em Beatitude.

A partir do momento em que vocês não derem peso ao que está pesando (não para ignorá-lo, não para não vê-lo), cada vez mais, mesmo o peso e o pesado serão, para vocês, a oportunidade, inesperada e única, de viver o que vocês São, mais do que o que vocês projetam ou o que vocês creem.

Eu os lembro de que é nas circunstâncias qualificadas, pela personalidade, de difíceis, que pode se encontrar o choque necessário à sua própria Liberdade e Liberação.

Jamais julguem um acontecimento.

Vão além do sentido e das explicações.

Vão além da lei de causalidade.

Não há obstáculo.

O mundo causal, o envelope causal da Terra, não existe mais.

O fim das Linhas de Predação (como anunciado e realizado no momento em que SÉRÉTI se expressou entre vocês) corresponde à possibilidade desta Liberdade.

Se vocês ainda não tiverem vivenciado a quintessência, significa, simplesmente, que vocês não estavam ainda na justa localização de vocês mesmos: no coração do Coração.

Lembrem-se de que no coração do Coração não há esforço, não há nem culpabilidade, nem interrogação, nem questão, nem resposta.

Há, simplesmente, a Felicidade e a Beatitude de ser, enfim, o que vocês São.

O Sol chama vocês.

As Estrelas chamam vocês.

O Céu chama vocês.

A Terra chama vocês.

Nós viemos ficar ao lado de vocês para chamá-los e para apoiá-los a fim de que vocês se coloquem, de novo, na sua Eternidade, aí onde não existe qualquer predação, qualquer medo ou qualquer raiva.

São vocês que decidem.

São vocês que realizam isso.

O que se desenrola é, de algum modo, a etapa final do Manto Azul da Graça.

O Manto Azul da Graça os recobriu, a Luz Vibral os recobriu e percorreu, de cima para baixo ou de baixo para cima.

Ela consumiu, e ela continuará a consumir, o seu Coração até que mais nada de efêmero e de pesado possa obstruir o que vocês São.

A Luz chamou vocês.

O Sol chama vocês.

MARIA irá chamar vocês.

Nós iremos chamá-los, se isso já não tiver ocorrido.

Estar na Unidade não é buscar a Paz, mas é Ser a Paz.

A Beatitude e o Amor são o único alimento, dali onde nós estamos.

Aí onde vocês estão, vocês têm necessidade de se alimentar (de alimentos, como de afeição, do olhar do outro), de interagir com o conjunto dos Irmãos e das Irmãs que participam da mesma ilusão.

Viver a Beatitude não os afasta disso, mas eleva, transcende, aí também.

Porque toda relação torna-se uma Comunhão.

Porque toda troca torna-se um Fogo de Amor.

As regras e as leis nada mais têm a ver nesta etapa de transição.

Então, é claro, poderíamos ser tentados a nomeá-la 4ª Dimensão, não importa.

O importante jamais será o nome.

Vocês estão, agora, aí onde vocês estão e não têm mais necessidade de nomear, ou de denominar, as coisas, mas apenas de vivê-las, na sua quintessência e na sua totalidade.

A Unidade e o Elemento Ar são as testemunhas e os agentes disso.

Porque o Ar atiça o Fogo e o nutre.

Porque o Ar é o que permite propagar e conectar.

E esta parte da Cruz fixa, em ressonância com o Fogo e com o Ar, são, muito precisamente, os elementos que os colocam no coração do Coração.

Aí onde não existe mais luz invertida ou oblíqua, mas, simplesmente, a Luz direta: aquela do Amor, aquela que não precisa construir o que quer que seja, pela sua Inteligência total.

O tempo da Unidade (ou, em todo caso, o tempo da Unificação) jamais foi tão possível como durante esta fase onde o Sol e o seu Coração estão se expandindo.

Vivam esta expansão, mas nada façam.

Vivam esta Paz, mas não busquem a Paz, porque vocês São isso.

Deixem a Luz ser a fim de, vocês também, superarem o ser e não mais ser tributário de qualquer condição, mesmo da alma.

A Luz, o Amor, e a Felicidade, são a nossa natureza.

Eu não tenho que persuadi-los porque eu jamais o poderia.

É apenas vivendo isso que vocês podem ser persuadidos, vocês mesmos.

O CRISTO disse: “busquem o reino dos Céus e o resto ser-lhes-á dado de acréscimo”.

Esta procura não é uma busca exterior, mas uma busca Interior.

Foi-lhes dito, aliás, que a melhor maneira era Amar, Amar uns aos outros, como Ele os Amou, e como Ele nos tem Amado.

Não à sua maneira, mas à maneira do Sol que dá a sua luz: na mesma proporção, sem julgar, sem reprimir.

Vocês são Sóis porque é a imagem que podemos dar, mas não um Sol que pode entrar em latência ou se transformar, mas um Sol permanente: aquele d’A FONTE.

Vocês irão, durante este período (se isso já não tiver ocorrido), dar-se conta, precisamente, daí onde vocês Estão.

Porque o que irá sair como palavras, de vocês, o que irá sair como humor, de vocês, é apenas, e apenas será, cada vez mais, o resultado do que vocês São e não mais das circunstâncias, que elas sejam da vida ou da história ou do karma (que não se mantêm diante da Luz).

Vocês irão constatar, enfim, se isso já não tiver ocorrido, que não pode existir caminho, nem qualquer evolução: que há o Amor e nada mais e que, simplesmente, o fato de ter saído do Amor os faz considerar a possibilidade de todo o resto.

Mas esse resto é apenas efêmero e apenas decorre, justamente, da privação de Luz e de Beatitude.

Eu diria (dito de outra forma e de maneira mais direta e simples) que, neste período de transição, vocês são levados a ser uma Estrela, vocês são levados a ser MA ANANDA MOYI, vocês são levados a ser o Comandante dos Anciãos (ndr: O.M. AÏVANHOV).

Mas não vejam ali um jogo de papel, nem mesmo de função, mas, simplesmente, eu diria, o resultado da Beatitude, da Morada da Paz Suprema e do Êxtase.

Isso não é, simplesmente, uma mudança de olhar ou de ponto de vista.

É, realmente, agora, uma transformação radical e total.

É uma transformação que é muito mais (e vocês sabem disso) do que uma metamorfose da lagarta em borboleta.

Muitos de vocês aguardaram, esperaram, talvez até já vivenciaram isso, mas resta, agora, vivê-lo, na totalidade: não na sua totalidade, mas na totalidade de todas as consciências que se creem separadas e presentes sobre a Terra.

A Unidade é o sinônimo da Humildade.

Isso não é simplesmente uma adequação ligada ao Elemento Ar ou ligada à nova Tri-Unidade ou ao Manto Azul da Graça.

Porque, não pode existir, sobre este mundo, aí onde vocês estão, Unidade sem Humildade.

Como foi dito a vocês, há ainda pouco tempo: a Humildade de nada ser, para aceitar ser Tudo.

Doar-se si mesmo, e se Abandonar si mesmo.

Tudo o que nós lhes explicamos e transmitimos, pelas palavras e pela Vibração, atualiza-se agora.

Casar-se com a Luz, isso não é se casar com alguém ou com qualquer outra coisa, é Casar-se com Si-mesmo, além do Si, além desta Dimensão.

É deixar a transfiguração, a transubstanciação, efetuar-se sozinha, porque há um programa Inteligente, muito mais Inteligente do que o que a personalidade pode esperar ou pensar.

Eu terminarei com essas palavras: ser Humilde, viver a Humildade é, de algum modo, o estado mais direto, mais próximo, mais imediato para viver o que é para viver, e para ser esta Infinita Presença ou para ser este Absoluto.

Eu os lembro de que, durante esta transição, vocês próprios se definem pelo seu estado, pelas suas ações, pelo seu olhar, pelo seu Amor.

Não aquele que vocês projetam, mas aquele que vocês Irradiam, naturalmente, sem qualquer desejo.

Porque, se houver um desejo de Amor, já significa uma falta de Amor.

Aquele que manifesta o Amor não emite qualquer ação, qualquer vontade.

Esta é a diferença entre a Humildade e a não Humildade.

Esta é a diferença entre a personalidade que tenta ser humilde e que se esconde atrás desta humildade, enquanto que a Humildade da Unidade é a evidência onde nada há a esconder, onde nada há a pregar, nada a julgar, nada a comparar.

O que vocês têm a fazer, durante esta transição, é, simplesmente, observar essas espécies de flutuações que existem, em vocês, que são por vezes muito rápidas e que os levam da Alegria à tristeza, do Amor ao medo ou do Amor à raiva.

Mas se apreendam bem de que nem a raiva, nem o medo, nem a própria paz, não podem ser nem obstáculos, nem elementos facilitadores.

Neste período de transição, realizar o Abandono do Si será, de qualquer maneira, a única saída possível, mas, em meio a esta saída possível, vocês mantêm a liberdade a mais fundamental de estar aí onde vocês querem, ou em parte alguma.

Jamais haverá julgamento, jamais haverá condenação, da nossa parte como dos mundos Livres, porque eu os lembro de que tudo o que vocês dão por certo, em meio a este mundo, é efêmero, exceto, é claro, o que vocês São.

Cabe a vocês, não escolher, não decidir, não empreender qualquer ação ou qualquer fazer, mas, sim, ver onde vocês Estão.

Vocês estão na rejeição de alguma coisa da sua vida, da sua condição, deste mundo?

Vocês não podem transcender este mundo rejeitando-o.

Isso vai lhes aparecer cada vez mais claramente, porque o coração do Coração é vivido e interpretado Aqui e Agora, aí onde vocês Estão, mesmo na Ilusão.

Em última análise, o que acontece em vocês como na totalidade deste sistema solar, é apenas a mesma coisa: ou o Sol se expande, ou o Sol não se expande.

Mas vocês sabem que, sobre a Terra e no Céu, ele se expande e vai se expandir cada vez mais.

Eu os lembro, também, de que a penetração da Luz, em meio a este mundo, não data de algumas semanas, nem mesmo de alguns meses, nem mesmo desde as Núpcias Celestes, mas de que tudo isso começou em um tempo relativamente longo, no sentido humano (desde quase uma geração) e de que foi preciso, de algum modo, esta espécie de aclimatização para viver o nascimento e o florescimento.

O tempo da florescência chegou e o tempo da colheita também.

Eis o que as palavras, trazidas pela Vibração no coração do Coração, levaram-me a pronunciar.

São, certamente, conceitos que é preciso sentir no seu Coração.

Naturalmente, isso irá sempre parecer incoerente e inconsistente, ao filtro do mental ou ao filtro das suas crenças.

Porque estas palavras são para viver e não somente para pronunciar ou escutar.

Não somente para ouvir, mas, realmente, para encarnar.

Lembrem-se de que, quando nós mudamos de mundo, quando um efêmero, qualquer que seja (de um corpo, de uma vida), desaparece, a consciência permanece.

Ela não tem mais acesso às mesmas percepções e às mesmas manifestações.

É exatamente isso que acontece em uma outra oitava ou em uma outra amplitude, mas é exatamente o mesmo processo.

E daí onde vocês estão, o processo não é vivido da mesma maneira.

Mas ele leva, inevitavelmente, ao mesmo resultado.

De tudo isso vocês sabem.

Instalemo-nos, durante alguns instantes, agora, no silêncio das minhas palavras, no silêncio dos meus pensamentos, das minhas ideias, dos seus pensamentos e das suas ideias.

... Compartilhamento da Dádiva da Graça ...

Então, neste silêncio e nesta paz, na nossa Comunhão, eu lhes digo: Amem-se uns aos outros, e uns para com os outros.

E eu lhes digo até breve.

E me permitam deixar esta Paz emanar.

Encontremo-nos na Paz.

Até logo.

Mensagem da Amada GEMMA GALGANI no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1695
17 de novembro de 2012 (Publicado em 18 de novembro de 2012)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com


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