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NO EYES - 20 de julho de 2012 - Autres Dimensions


~ VER e OLHAR ~
Áudio da Mensagem em Francês

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Áudio da Mensagem em Português

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Eu sou NO EYES, e eu lhes apresento a Minha Graça, e eu acolho a de vocês.

Eu venho falar-lhes da minha experiência, aquela da minha última presença sobre a Terra, para tentar fazê-los apreender um mecanismo preciso, referente ao fato de ver e ao fato de olhar.

Ver consiste em voltar os seus olhos ou a sua atenção para o que deseja ser percebido e que vai, portanto, ser recebido.

O ver, na encarnação, depende dos olhos.

O ver, no invisível, na encarnação, depende do terceiro olho.

Existe, como vocês sabem, a Visão Etérea, que se deixa ver o que está por trás do visível (mas que não é o Astral) [visão astral].

E, depois, existe, isso lhes foi explicado, a Visão do Coração.

A Visão do Coração é uma expressão, mas a Visão do Coração é além de todo olhar e além de todo ver.

Ela corresponde ao que os Arcanjos, frequentemente, têm repetido, os Anciões e nós mesmas, as Estrelas: tudo está no Interior de vocês.

Então, falar da minha experiência é tentar fazê-los apreender o que acontece, quando se passa de um mecanismo a outro mecanismo.

O mecanismo da visão com os olhos, como da visão do terceiro olho é sempre voltado para o exterior, e faz abstração, é claro, do Interior.

Eu definiria esse Interior não tanto como uma oposição em relação ao exterior, mas, efetivamente, o que nasce no Interior do que vocês são, para diferenciá-lo do que nasce no que é deixado se ver no exterior (quer seja visto com os olhos ou com o terceiro olho).

O que é visto com os olhos e com o terceiro olho não existe: são projeções.

O conjunto do mundo, dos Universos, efetivamente, está presente em cada um de nós.

A Visão do Coração é essa espécie de Reversão, que não é uma, ou de Basculamento, que não é um.

Aliás, nos momentos em que eu passava da visão do lugar onde eu estava (que não era uma visão dos olhos, mas uma Visão Etérea), no momento em que eu passava para a Visão do Coração, eu percebia, sentia e vivia um Basculamento.

É como se o conjunto do meu ser basculasse de um lado ou de outro, dando acesso ao que estava escondido à visão dos olhos, como à visão astral e como à Visão Etérea.

Ver além de todo olhar é ver com o Coração.

Esse ver com o Coração não é, simplesmente, Amar, não é, simplesmente, levar a atenção e a afeição ao mundo, tanto visível como invisível, é reverter-se para o Interior de si mesmo.

A melhor das analogias que se pode encontrar é o que acontece durante o sonho: ele tem imagens, ele tem impressões e há lembranças.

Por vezes, é muito colorido.

É claro, os sonhos têm várias origens: eles podem se referir, simplesmente, à vida comum, e se tornarem até proféticos, ou anunciadores, ou simbólicos.

Vocês não são capazes de definir (ninguém), voltando de um sonho, pela manhã, e lembrando-se dele, onde se situava esse sonho.

Do mesmo modo, para aqueles que têm a possibilidade de explorar o que eu nomearia, no sentido mais amplo, os Universos paralelos ou as Dimensões paralelas, vocês não têm qualquer meio de saber onde eles estão.

A Visão do Coração vai um pouco mais longe, porque ela deixa-se viver, nesse Basculamento, um desenrolar que é Interior, que não é mais uma visão, que não é mais um olhar dos olhos, nem do terceiro olho, nem uma visão etérea.

Mas o que é visto supera o próprio princípio do ver, o próprio princípio da percepção, tal como isso acaba de ser explicado e os faz entrar na vivência.

Essa vivência não é uma experiência, nem uma projeção, nem uma forma, nem uma cor, porque tudo ali está incluso.

É o espaço, fora de todo espaço, no qual não existe qualquer separação e qualquer forma e que, no entanto, contém todas as formas.

Se vocês aceitarem não mais ver com os olhos, se aceitarem não mais ver com o terceiro olho, se aceitarem superar a visão etérea (no entanto, útil, sobre esse mundo), vocês vão se aperceber de que há um Basculamento que se faz, no qual a pessoa que vocês creem ser desaparece, no qual não há mais sujeito, mais objeto, para empregar as palavras empregadas pelos Anciões, não há mais distância, não há mais forma para a consciência comum e para o ver comum: nada mais há, é aí que tudo aparece.

Mas o que aparece não é um ver, nem uma forma: isso se junta, totalmente, à não percepção que se deixa ver além do olhar, qualquer que seja a localização desse olhar.

É o que poderia ser chamado – como foi nomeado, por alguns Anciões – o Verdadeiro Conhecimento, que é imediato e direto, e que não passa por qualquer suporte.

Isso está bem longe da intuição, está bem longe do instinto, está bem longe da empatia, da compaixão, e isso foi nomeado Absoluto ou o Grande Espírito.

No meu povo, alguns chegavam a ir ao Grande Espírito, a Reverter-se, a Bascular-se, e a ver essa forma de conhecimento, direto e imediato, que não depende de qualquer forma, de qualquer cor, de qualquer percepção e, sobretudo, visual, nem mesmo sensorial ou extrassensorial.

Essa não percepção é o Absoluto, ela é, para nós, o Grande Espírito.

Ela é a não diferenciação na qual estão incluídas todas as diferenciações.

Ver além de todo olhar é Conhecer, é o que se situa exatamente após a Fusão, a Dissolução, é o momento em que não existe mais distância, no qual um e o outro são confundidos, no qual o tempo e o espaço não existem mais, dando-lhes acesso a todos os tempos, a todos os espaços, a todas as dimensões.

É uma viagem, mas essa viagem não ocorre em uma determinada dimensão, com determinados encontros, mas acontece, realmente, no Coração, não o coração órgão, não a roda de energia do coração, mas bem mais: é o Centro do Coração.

O que é recebido, na não percepção, não é uma informação que pode ser qualificada ou quantificada e, no entanto, tudo é visto.

É possível descrever uma rua ou uma floresta no outro extremo do planeta, como não importa qual Dimensão, não importa qual corpo, pela experiência direta, pela fusão direta.

Como foi dito, precisamente, é o momento em que as percepções param, ou seja, em que a distância desaparece.

Quando a distância desaparece, vocês estão imersos no Centro do Coração e é nesse Centro do Coração que se revela a totalidade do que pode ser conhecido.

Esse conhecimento não é uma visão: é um ver além de todo olhar, é imediato e instantâneo.

Não é um sentir, não é algo que possa ser definido através, por exemplo, da descrição de uma flor que vocês viram ou da descrição do que podem ver na visão etérea (como o sol azul, por exemplo).

É, portanto, o Conhecimento direto, total, de tudo.

É ver além de todo olhar, é ver além do que é visto.

É não, unicamente, conhecer as causas, os prós e os contras.

É, realmente, ser o Conhecimento.

É, realmente, estar na Visão do Coração.

Isso se acompanha por essa noção de Basculamento, e a palavra que se poderia encontrar, também, é uma invaginação.

Essa invaginação os faz penetrar no coração do Coração.

Nós dizemos, nós, índios, que cada animal, cada folha de grama é uma parcela do Grande Espírito, assim como nós, humanos.

Mas nós o dizemos, não tanto como crença, não tanto como adesão a uma cultura, mas, efetivamente, como a Essência do que pode ser vivido no Conhecimento.

Aceitar que o Conhecimento é sem os olhos, que o Verdadeiro Ver não pode ser assimilável seja ao que for de percebido no exterior, é uma revolução.

É a revolução que acompanha o Grande Espírito, o Absoluto, o Não Ser, a Não Consciência.

Instalar-se nesse ver faz cessar todo olhar.

Como lhes exprimiu o IRMÃO K: então, os filtros não existem mais, as camadas isolantes não existem mais.

Não há mais sentido de identidade, nem de pessoa: há o que É, há o Conhecimento, sem qualquer distância e sem qualquer possibilidade de interpretação.

No interior de si mesmos, no coração do Coração, vocês podem ver sem desvio, absolutamente Tudo.

Retenham que esse ver não é uma imagem, nem uma forma, mas é um conhecimento imediato, que pode se expressar, para vocês, depois, pela descrição de uma forma, de uma cor ou do que quer que seja mais, mas não antes.

Porque, se vocês virem uma forma antes de terem basculado ou invaginado a sua consciência, nesse Conhecimento, esse não é o Verdadeiro Ver: continua uma visão exterior, uma visão etérea (que é, portanto, sublimada), uma visão astral.

Esse conhecimento, que é o Verdadeiro Ver no coração do Coração, os faz viver o que vocês veem.

É o próprio princípio do conhecimento.

Quando vocês veem isso, nenhum erro é possível.

O Basculamento prévio vai tornar-se cada vez mais fácil.

É, como diria um dos Anciões, um mecanismo que poderia aparentar-se a um switch, mas esse switch, esse Basculamento não se refere a coisas que foram descritas, mas se refere, verdadeiramente, ao conhecimento que é, portanto, independente da Consciência no coração do Coração.

Assim, quando nós dizemos que estamos em vocês, nós nos temos, muito precisamente, naquele lugar.

O Universo, os Mundos, Tudo está aí.

E estar aí é ser o Conhecimento, é Ver além de todo olhar.

Não é ver as causas, não é ver os efeitos, mas é bem mais do que isso.

A Vibração ou o Conhecimento chega por si mesmo, e pode, depois, unicamente depois, ser expresso em palavras, em forma, em cor, em impressão.

Esse Conhecimento é, portanto, antes de qualquer impressão chegando ao filtro da consciência.

Esse estado é o estado natural, em lugares que não sobre a Terra.

Além do corpo astral, não há mais sistema ocular e, no entanto, tudo é visto, tudo é percebido, tudo é sentido.

Aplicado a esse mundo, esse basculamento, essa reversão, essa invaginação deixa-os experimentar e manifestar, além de tudo o que é visto.

Foi o que me permitiu viajar.

Então, é claro, aquele que vê isso do exterior, chama de viagem astral, uma viagem na consciência ou na mente, no ambiente físico ou em um ambiente não físico.

Mas, de fato, essa viagem realiza-se no Interior do coração do Coração.

Não é uma visão da mente ou um modo de apresentar-lhes as coisas.

É a estrita verdade do que se produz, quando vocês aceitam ver sem olhar, quando penetram o coração do Coração, na Visão do Coração.

É bem exatamente o que vai acontecer, também, nesse Sistema Solar.

Alguns povos da Terra, do outro lado de onde eu vivi, falam-lhes desse mundo como o tempo de um Sonho ou do Sonho.

Nossos Irmãos Anciões falam da Maya.

A Verdade não é visível na Maya, nem pelos olhos, nem por qualquer dos órgãos desse mundo, nem por qualquer dos órgãos do astral, porque tudo isso continua algo que é recebido, e vocês não podem confiar no que é recebido, porque são apenas reflexos, na melhor das densidades ou das sombras.

O Conhecimento, o coração do Coração, a Visão do Coração é a única Verdade.

Isso os deixa conhecer, em vocês, após certo aprendizado, absolutamente tudo, tanto sobre esse mundo como não importa qual mundo.

Ver-se além de todo olhar não é um ver comum, uma vez que esse ver, aquele ver é, simplesmente, justamente, a ausência de olhar, a ausência de discriminação que conduz à discriminação a mais fina, sem julgamento, sem opinião, na neutralidade.

No coração do Coração, nesse ver preciso, o que vocês vivem é o Conhecimento que é, eu repito, imediato, que pode ser Vibratório, mas que, em caso algum, é colorido pelo que quer que seja.

A cor vem do próprio Conhecimento, e não do que é visto.

Esses mecanismos fazem parte do que foi anunciado pelas minhas Irmãs Estrelas, durante esta semana, e que vão concretizar-se, para muitos de vocês, sobre a Terra.

E ver desse modo tira-os, de maneira definitiva, de todos os olhares separados, divididos ou coloridos pela emoção ou pelo que quer que seja mais.

Desencadear essa Visão no coração do Coração os faz, realmente, conhecer e reconhecer que absolutamente tudo aí Está.

O que é impossível para a consciência corporal, como para a consciência do Si, que é de crer que tudo se desenrola fora e que há um deslocamento.

Para ir de um ponto a outro nesse mundo, há um tempo e um espaço.

Para ir de um ponto a outro no coração do Coração, não existe qualquer tempo, qualquer espaço, qualquer distância, qualquer forma, qualquer cor.

Dentre as minhas Irmãs Estrelas, muitas viveram isso.

O conjunto de conhecimentos da nossa Irmã HILDEGARDA vem daí.

Não há um Céu em outro lugar onde ela se abandonou, não há uma entidade em outro lugar que lhe tenha aparecido.

Tudo acontece no coração do Coração.

O Canal Mariano – percebido, localmente, em qualquer lugar – está, obviamente, no coração do Coração, também.

É por isso que nós temos dito que estamos em Vocês e somos vocês.

A percepção do Canal Mariano favorece o ver do coração do Coração.

O ver do coração do Coração, o ver sem olhar, é imediato.

Isso poderia ser uma Vibração.

É a Verdadeira Visão, que escapa de toda projeção, de toda interpretação e de todo erro.

Ver assim suprime – como foi dito pelo IRMÃO K, com relação à percepção – todos os Véus.

Ver o coração do Coração põe fim à falta e, é claro, aos medos, sejam referentes à vida exterior, levada aqui, ao destino do Espírito, o passado como o futuro não podem mais afetá-los.

Viver assim – aqui como em outros lugares, o que, aliás, não tem qualquer importância – é a Verdadeira Vida, o coração do Coração.

Todo o resto, mesmo obedecendo às leis físicas da visão, é suspeito, e não é a Verdadeira Visão.

A Verdadeira Visão é, ao mesmo tempo, sem os olhos, como dizia MA ANANDA.

A Verdadeira Visão não é um processo exterior, nem mesmo Interior: é no coração do Coração.

Ela não depende do terceiro olho, nem dos olhos, nem dos humores: é o Conhecimento.

Assim, quando nós lhes repetimos que tudo estava em vocês, é a estrita Verdade, a mais absoluta, a mais íntima, a mais evidente.

Tudo se desenrola no coração do Coração, porque é o Conhecimento e esse Conhecimento vai do ponto mais denso ao ponto mais leve, da Dimensão mais física à mais etérea, quer ali haja uma forma ou quer ali não haja forma.

Ela é vivida imediatamente, no Conhecimento, que vai, é claro, depois, em um movimento inverso, expressar isso por palavras, por identidades, por identificações, mas isso tem pouca importância.

Tudo o que vocês vivem ou irão viver, desde alguns meses e nos próximos poucos meses, tem relação com isso.

O que os seus olhos deixam-se ver não é a Verdade.

O que as projeções astrais deixam-se ver não é, tampouco, a Verdade.

São verdades que estão inscritas no efêmero e, de algum modo, em uma ilusão.

Tornar-se-á muito fácil diferenciar, mesmo no Plano sutil, a visão astral da Visão do coração do Coração ou o Conhecimento.

Os conhecimentos acessíveis aos seus olhos, como ao terceiro olho, envolvem apenas os seus mundos respectivos.

O Conhecimento do qual eu lhes falo nada tem a ver com a pessoa, nada tem a ver com um determinado mundo, porque transcende, absolutamente, todos os mundos e todas as percepções.

Viver esse ver, aquele ver, é não mais ser dependente de qualquer ilusão, é não mais obstruir-se de qualquer supérfluo, é viver, permanentemente, o essencial: o coração do Coração.

A vinda e o retorno do Grande Espírito, com os seus Quatro Cavaleiros, como dizia a minha Irmã SNOW (ndr: sua intervenção de 19 de julho), vem, justamente, revelar-lhes tudo isso, com grande facilidade, grande evidência, a partir do instante em que vocês não forem mais dependentes ou não estiverem apegados a quem quer que seja, ou ao que quer que seja.

Eu os convido, portanto, nos seus momentos Interiores (quer vocês os nomeiem Alinhamento, meditação, oração), antes do adormecimento, a estabelecerem-se no coração do Coração.

O coração do Coração é o meio da roda, é o que não gira.

Não é, portanto, nem o Fogo do Coração, nem o chacra do Coração, mas, efetivamente, o espaço íntimo que se resume a um ponto no Centro do chacra do Coração.

Se vocês penetrarem essa visão, vocês não terão mais qualquer problema de olhar ou de dúvida.

Isso participa, amplamente, e pode ocorrer ao mesmo tempo, antes ou depois da Ressurreição, tanto a sua como aquela da Terra.

Aí estão as poucas frases que NO EYES tinha que dar para vocês.

Não se coloquem a questão, ainda mais, de definir esse ver, além de todo olhar e da visão do coração do Coração, mas, bem mais, de inclinarem-se no mecanismo que se produz e que irá se produzir no momento em que vocês entrarem na Verdadeira Visão.

Eu o expressei o melhor que eu pude: Basculamento, Reversão, invaginação.

Talvez, vocês irão empregar outras palavras, mas, em todo caso, irão observar o que acontece para vocês, naquele momento, na consciência, no corpo, no ambiente, porque será, sempre, para vocês, a mesma coisa, o mesmo desenrolar.

Ver além de todo olhar, ver com o Coração é o testemunho da sua Ressurreição a chegar ou chegando.

O ver com o Coração encarrega-os, se pudermos dizê-lo, de uma grande responsabilidade, que é a não ingerência, o não julgamento.

E, aliás, vendo com o Coração, vocês vão constatar que tudo o que fazia parte do julgamento, do discernimento, irá desaparecer, inteiramente.

Vocês verão que é a única Verdade.

NO EYES abençoa-os, no Grande Espírito e na Graça, dizendo-lhes até mais tarde.

Mensagem da Amada NO EYES no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1540
20 de julho de 2012 (Publicado em 21 de julho de 2012)
Tradução para o português: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
Transcrição e edição: Andrea Cortiano e Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com


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