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IRMÃS DE MARIA - Santa Ana ou Santana


(Mãe da virgem maria)
(~ 70 - 16 a. C)

Mulher nazarena que apesar de não ser mencionada nos Evangelhos, pela tradição da Igreja Católica seria a mãe da Virgem Maria e, portanto, avó materna de Jesus Cristo. 

De acordo com a tradição, era filha de Natã, sacerdote belemita, e de Maria, e foi a mais jovem de três irmãs bíblicas. 

Suas outras irmãs mais velhas seriam Maria de Cleofas, mãe de Salomé, e Sobé, mãe de santa Isabel, que geraria são João Batista. 

Casou-se com são Joaquim e por muitos anos permaneceu estéril, só dando a luz a Maria em idade avançada. 

Teria morrido pouco depois de apresentar Maria no Templo, consagrando-a a Deus, quando a filha contava apenas três anos de idade. 

Seu culto difundiu-se no Oriente, e no século VI o imperador Justiniano mandou erguer-lhe um templo em Constantinopla. Nos séculos seguintes a veneração expandiu-se também pela Europa. 

Em uma bula (1584) o papa Gregório XIII instituiu que sua festa seria comemorada no dia 26 de julho, mês que passou a ser denominado mês de sant'Ana. 

Venerada como padroeira das mulheres casadas, especialmente das grávidas, cujos partos torna rápidos e bem-sucedidos, é também protetora das viúvas, dos navegantes e marceneiros.

FONTE: www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1556.html

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Santa Ana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Santa Ana ou Sant'Ana (do latim Anna, por sua vez do hebraico transliterado Hannah, "Graça") foi mãe da Virgem Maria e avó de Jesus Cristo.

Histórico

Os dados biográficos que sabemos sobre os pais de Maria foram legados pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa. 

Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de Davi. Seu marido, São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Mas Sant’Ana já era idosa e estéril. 

Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida. 

A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. 

Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.

A devoção aos pais de Maria é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no ocidente, o culto de Santana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em Düren, Renânia, Alemanha. 

Seu culto foi tornando-se muito popular na Idade Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto . Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879. 

Em França, o culto da Mãe de Maria teve um impulso extraordinário depois das aparições da santa em Auray, em 1623. 

Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de Sant’Ana, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria Santíssima.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Ana

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Quem era a mãe de Maria?

Ontem foi celebrada a festa de Santa Ana na cidade onde ela viveu parte de sua vida, Séforis, situada na Galiléia. 
Peregrinos da região se dirigiram para a antiga Igreja Medieval para em uma missa agradecer a Deus pela santificação dos pais da Virgem Maria.

Qual a importância desse local, o que o testemunho desses santos nos ensina?
Séforis, no tempo de Jesus era uma grande capital, dotada de muita importância, seja no aspecto econômico, quanto ao militar e religioso. Foi sede do Sinédrio; ao seu centro Herodes Antipas construiu vários palácios públicos, constituindo-a também como a primeira capital de seu reinado.

Qual sua importância para a fé cristã?
Maria passou sua infância em Jerusalém, após a morte de seu pai Joaquim, foi juntamente com sua mãe Ana para Séforis. Ali elas viveram com seus parentes (avós, tios, tias e primos) antes de partirem para Nazaré. No período em que os Cruzados ali estiveram construíram uma grande Igreja, confirmando a longa devoção mantida ali pela mãe de Maria.

Em 1263 foi destruída juntamente com Nazaré pelo sultão mameluco Bibars.

Entre as ruínas de Séforis e a Igreja, está a casa das “Filhas de Santa Ana”, uma Congregação nascida na Itália, a qual possui como patrona a mãe da Virgem Maria.

Todos os anos renovam, em ocasião de sua Festa, sua consagração a Deus. Nesta Congregação, todas recebem o nome de Ana, como sinal de devoção.

Irmã Ana Adelaide é italiana e vive em Nazaré, ela fala a respeito da espiritualidade de Santa Ana:
Como a Congregação assimilou a forma de vida de Santa Ana?
É a espiritualidade dos anawins, ou seja dos pobres do Senhor. Lemos na Bíblia sobre o pequeno resto de Israel. A exemplo deles procuramos manter viva a esperança do povo, vivendo como pobres em uma doação materna.

O que é a espiritualidade dos anawins?
É a espiritualidade dos pobres, daqueles que esperam tudo do Senhor. Depois da destruição de Israel, se dispersou a maior parte da população; ficou em Israel um pequeno resto que rezava, que esperava, que continuou mantendo viva a fé. Portanto, era o fermento que permaneceu vivo.

O belo ambiente, situado no alto de uma montanha, era o local onde uma multidão de pessoas simples, trabalhava para se sustentar. Entre essas pessoas estavam também a viúva Ana e a pequena Maria.

Neste chão escolhido para ser escola daquela que seria a mãe do Salvador, formou-se também Santa Ana, testemunha viva da santidade do dia-a-dia. 
Leandro César
Canção Nova - Terra Santa

FONTE: http://blog.cancaonova.com/terrasanta/2007/07/27/quem-era-a-mae-de-maria/

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Colaboração especial de Zulma Peixinho.


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